sexta-feira, 28 de abril de 2017

TERRA DOURADA: hino 2



Hino 2

Terra adorada
        
               
      Um dia, uma aluna confundiu, disse que a terra dourada, Minas Gerais, as minas de nossa literatura de cada dia, era a terra dourada, abençoada e tal. Religiões a parte, usei o nosso hino para tratar sobre o assunto, polêmico ou não.

      "Terra adorada” ou  “terra dourada” será que temos a mesma relação com uma terra que é adorada e uma que é dourada? Na segunda teríamos apenas o trabalho de usufruir, extirpar dela o que pretendemos para que seja obtido o valor necessário. (E este, diga-se de passagem, nunca é o suficiente).

      Igualmente aos manifestos Antropofágico e Paubrasil ou os poemas piadas dos modernistas, surge a necessária reflexão do hino. Como então seria uma poesia que relesse agora a República? Como seria uma poesia que tivesse como sujeito tanto aquele o histórico, quanto o social? Como seria um hino relido nos tempos de hoje?  Como seria uma poesia que fosse descolonizada?

Tantas perguntas 


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