Hino 2
Terra adorada
Um dia, uma aluna confundiu, disse que a terra dourada, Minas Gerais, as minas de nossa literatura de cada dia, era a terra dourada, abençoada e tal. Religiões a parte, usei o nosso hino para tratar sobre o assunto, polêmico ou não.
"Terra
adorada” ou “terra dourada” será que
temos a mesma relação com uma terra que é adorada e uma que é dourada? Na
segunda teríamos apenas o trabalho de usufruir, extirpar dela o que pretendemos
para que seja obtido o valor necessário. (E este, diga-se de passagem, nunca é
o suficiente).
Igualmente
aos manifestos Antropofágico e Paubrasil ou os poemas piadas dos modernistas, surge a necessária
reflexão do hino. Como então seria uma poesia que relesse agora a República? Como seria
uma poesia que tivesse como sujeito tanto aquele o histórico, quanto o social? Como
seria um hino relido nos tempos de hoje?
Como seria uma poesia que fosse descolonizada?
Tantas perguntas
Nenhum comentário:
Postar um comentário